O que causa a queda de cabelo? O papel do excesso de sebo
Introdução
Quando pensamos em queda de cabelo, geralmente vêm à mente fatores como genética, hormônios ou estresse. No entanto, existe um protagonista menos comentado, mas muito relevante: o excesso de sebo no couro cabeludo. Esse elemento muitas vezes atua como gatilho silencioso que favorece o ambiente para queda capilar — seja diretamente ou como parte de uma cadeia de eventos que enfraquece os fios. Neste artigo, vamos mergulhar no que a ciência investiga sobre esse fenômeno, explicar de forma acessível como o sebo em excesso interfere no ciclo capilar, e apresentar caminhos de cuidado — incluindo como a linha de produtos da Quantic Flora pode ajudar a empreender uma rotina de home care eficaz e gentil.
1. Entendendo a queda de cabelo: fisiologia e causas principais
Para compreender como o sebo pode influenciar a queda, é importante conhecer primeiro o básico sobre como o cabelo cresce e se renova.
Ciclo capilar
Cada fio de cabelo nasce de um folículo piloso e passa por três fases principais:
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Anágena: fase ativa de crescimento, que pode durar vários anos.
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Catágena: fase de transição, mais curta, quando o crescimento cessa.
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Telógena: fase de repouso. Ao seu término, o fio cai e inicia‑se nova anágena.
Estudos mostram que alterações nos folículos ou no ambiente ao redor podem encurtar a fase anágena ou favorecer a queda precoce de fios que ainda poderiam crescer. (arXiv)
Fatores clássicos de queda
Alguns dos principais fatores que contribuem para a queda são:
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Genética: especialmente em casos de Alopecia androgenética (popularmente, calvície de padrão masculino ou feminino).
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Hormônios: por exemplo, dihidrotestosterona (DHT) em calvície masculina.
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Nutrição deficiente ou desequilíbrio metabólico.
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Estresse físico ou emocional intenso, infecções, doenças sistêmicas ou medicamentos que interferem no ciclo de crescimento.
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Condições do couro cabeludo: inflamação, desequilíbrio microbiológico, problemas de barreira, entre outros.
Quando o couro cabeludo não está em equilíbrio, mesmo aqueles fios saudáveis podem se tornar vulneráveis. E é justamente aí que o excesso de sebo entra como um fator de risco relevante.
2. Qual o papel do sebo no couro cabeludo — e quando ele se torna problema
O que é sebo?
O sebo é uma substância oleosa produzida pelas glândulas sebáceas que se associam aos folículos pilosos. Ele desempenha funções essenciais como:
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Formar e manter o filme hidrolipídico que protege a pele e o couro cabeludo. (ducray.com)
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Contribuir para a lubrificação e integridade dos fios e da pele supracutânea.
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Participar da regulação da microbiota do couro cabeludo — ou seja, do conjunto de micro‑organismos que habitam essa superfície. (PMC)
Quando o sebo está em excesso
O problema surge quando há hipersecreção sebácea (também chamada de hiperseborréia) — ou seja, produção excessiva de sebo. Algumas situações ligadas a isso:
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Glândulas sebáceas hiperativas (por fatores hormonais, genéticos). (CCJM)
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Acúmulo de resíduos, suor, produto capilar, que misturado ao sebo favorece obstrução de folículos ou alteração do ambiente superficial. (Verywell Health)
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Disbiose da microbiota: fungos ou bactérias em desequilíbrio que se beneficiam do ambiente oleoso e desencadeiam resposta inflamatória. Por exemplo, o estudo com homens japoneses mostrou que o grupo com Alopecia androgenética tinha níveis mais elevados de triglicerídeos e ácido palmítico no sebo, além de maior presença do fungo Malassezia restricta. (PMC)
Em resumo, o sebo em excesso deixa o solo menos “fértil” para crescimento capilar saudável, favorecendo inflamação, irritação e até mesmo condições que prejudicam a ancoragem dos fios.
3. Como o excesso de sebo favorece a queda de cabelo
Aqui entramos no cerne: de que maneiras práticas e biológicas o excesso de sebo pode levar à queda — ou agravar um quadro de queda já existente.
a) Obstrução e ambiente adverso
Quando o sebo acumula-se, especialmente se misturado a resíduos e sujeira, ele pode obstruir o folículo piloso ou dificultar a oxigenação, drenagem e microcirculação local. Isso pode enfraquecer o bulbo capilar ou reduzir a qualidade da haste capilar. (Verywell Health)
b) Inflamação, micro irritação e desgaste folicular
Ambientes oleosos favorecem o crescimento exagerado de fungos lipofílicos como Malassezia. Esta, por sua vez, metaboliza lipídios e pode gerar ácidos graxos irritantes, ativando resposta inflamatória. Em condições de irritação crônica, os fios podem entrar prematuramente na fase de queda ou ter sua aderência ao folículo reduzida — o que está descrito em estudos de couro cabeludo comprometido. (PMC)
c) Associações com doenças capilares
Estudos indicam que em pacientes com alopecia de padrão e outras condições de queda, a presença de sebo excessivo, disbiose do couro cabeludo e condições associadas como Dermatite seborréica (ou seja, quadro de oleosidade‑inflamação) são mais frequentes. Por exemplo: “Dermatite seborréica é a condição mais comum em pacientes com alopecia androgenética.” (Lippincott)
d) Limitações e nuance: nem sempre é causa direta
Importante frisar: o excesso de sebo não é sempre a causa primária da queda em todos os casos. Estudos mostram que em mulheres com alopecia de padrão feminino não houve correlação estatisticamente significativa entre taxa de excreção de sebo e densidade capilar. (PubMed) E ainda, fontes como a National Eczema Association afirmam que a dermatite seborréica não tem queda de cabelo como sintoma direto, apesar de poder ocorrer em casos mais severos. (National Eczema Association) Portanto, o excesso de sebo é um fator de risco ou agravante, mas não necessariamente o gatilho principal em todas as quedas capilares.
4. Quando o excesso de sebo sinaliza risco maior — o que observar
Se você suspeita que seu couro cabeludo esteja produzindo sebo em excesso e que isso possa estar contribuindo para a queda, há alguns sinais de alerta e momentos para atenção:
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Couro cabeludo muito oleoso, com aparência “molhada” ou brilhante mesmo após lavagem recente.
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Acúmulo de resíduos, fios grudados no couro cabeludo, sensação de peso ou “empastado”.
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Coceira, ardor ou descamação associada (que pode indicar dermatite seborréica ou irritação).
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Queda acentuada de fios (mais do que 100 por dia) sem outra causa aparente, ou afinamento visível dos fios.
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Presença de outras condições associadas — como folículos inflamados, sensibilidade, presença de fungos ou bactérias em excesso (ambiente propício em couro cabeludo oleoso).
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Contexto de fatores de risco: alterações hormonais (como na puberdade ou menopausa), estresse elevado, histórico familiar de calvície ou queda de cabelo, uso de produtos muito oclusivos no couro cabeludo.
Quando esses sinais estão presentes, o excesso de sebo deixa de ser apenas um incômodo estético e torna‑se um ingrediente ativo de um quadro que merece cuidado.
5. Como cuidar: estratégias eficazes para controlar o sebo e proteger os fios
Aqui começa a parte prática e esperançosa: como você pode agir para equilibrar o couro cabeludo oleoso e, assim, favorecer uma rotina de crescimento capilar saudável. Vou apresentar um plano aliado à filosofia da Quantic Flora, com sugestões de tratamento passo a passo.
Etapa 1: Higienização eficaz e regulação do couro cabeludo
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Use shampoos com formulações suaves, mas com ação reguladora de oleosidade e limpeza profunda do couro cabeludo. Procure princípios ativos como ácido salicílico, piritionato de zinco, cetoconazol ou agentes esfoliantes suaves — segundo estudos da dermatologia capilar. (Healthline)
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Lave o couro cabeludo com mais frequência se a oleosidade for muito alta (por exemplo, 3‑4 vezes por semana) até estabilizar, depois ajuste conforme necessidade.
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Inclua esfoliação ou limpeza mecânica leve (com escova ou creme esfoliante indicado para couro cabeludo) para remover resíduos e limpar os folículos.
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Evite produtos muito pesados ou oleosos no couro cabeludo (como pomadas ou óleos aplicados diretamente) que possam agravar o acúmulo sebáceo.
Etapa 2: Cuidado capilar com foco no equilíbrio e fortalecimento
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Após a limpeza, use condicionador apenas nas pontas dos fios (evitando o couro cabeludo) em casos de oleosidade para não sobrecarregar a raiz.
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Introduza tratamentos que fortaleçam a haste capilar e estimulem o folículo, para que o ambiente fique propício ao crescimento em vez de apenas à queda.
Etapa 3: Inserção dos produtos Quantic Flora
Aqui entra a linha Quantic Flora com seu diferencial natural e foco terapêutico, de forma sutil e elegante:
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Shampoo Antiqueda Fortalecedor — indicado para iniciar o protocolo: limpa profundamente, regula a oleosidade, prepara o couro cabeludo para absorção de ativos e favorece a fase de crescimento capilar.
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Condicionador Antiqueda Fortalecedor — utilizado após o shampoo para proteger os fios, reduzir a quebra e conservar a integridade da haste, especialmente importante quando o couro cabeludo apresenta oleosidade e os fios estão frágeis.
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Fluido Botânico Blend Diurno — aplicação diária no couro cabeludo limpo; estimula microcirculação, oferece extratos botânicos que ajudam a equilibrar a oleosidade e o ambiente folicular, contribuindo para o fortalecimento dos fios em crescimento.
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Tônico Capilar Blend Noturno — uso à noite para dar suporte à reparação e regeneração enquanto o couro cabeludo descansa; essencial para quem tem couro cabeludo oleoso e deseja evitar que o excesso de sebo ative processos de queda durante ciclos de repouso.
Esses quatro produtos formam o Super Kit Tesla da Quantic Flora — oferecendo uma linha integrada para tratar queda capilar com base natural e científica, voltada tanto para o equilíbrio do couro cabeludo quanto para o estímulo dos fios.
Etapa 4: Customização conforme quadro específico
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Se além da oleosidade houver descamação ou quadro de dermatite seborréica, combine o protocolo com um shampoo adequado e aplique o tônico com foco calmante.
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Se o couro cabeludo estiver sensibilizado (por exemplo, em pacientes oncológicos ou após tratamentos agressivos), opte por versões ultrassuaves da linha (sem sulfatos agressivos) e use o fluido e tônico com maior frequência para restabelecer a barreira cutânea e o equilíbrio sebáceo.
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Em casos de oleosidade muito intensa com queda evidente, pode ser necessário avaliar também alterações hormonais, disbiose do couro cabeludo ou outras causas de queda associadas — a rotina de home care da Quantic Flora complementa, não substitui, acompanhamento médico/tricologista.
Etapa 5: Estilo de vida e manutenção
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Evite alimentação excessivamente rica em gorduras saturadas ou produtos ultraprocessados que possam estimular oleosidade cutânea.
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Gerencie estresse e durma bem — o sistema hormonal influencia diretamente as glândulas sebáceas.
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Utilize enxágue com água morna ou fria (água muito quente pode estimular produção sebácea).
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Proteja o couro cabeludo da exposição solar direta e poluição — o acúmulo de sebo+poluentes favorece a inflamação.
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Monitore regularmente a oleosidade e a condição do couro cabeludo. Se notar piora ou queda persistente, consulte um dermatologista ou tricologista.
6. Casos práticos e analogias — para entender melhor
Para ilustrar de forma acessível, seguem duas analogias:
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Analogía do solo de cultivo: Imagine que o seu couro cabeludo é como um solo onde os fios “plantam raízes”. O sebo em níveis normais é adubo, ajuda a manter o solo fértil. Mas se houver excesso, vira um “lodo oleoso” que impede o crescimento, sufoca as raízes, favorece pragas (fungos/bactérias) e dificulta o desenvolvimento saudável da planta (fio capilar).
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Analogía da “tampa” no folículo: Pense em cada folículo como um tubo por onde o fio cresce. Se a saída desse tubo estiver obstruída (por sebo, detritos, excesso de substância oleosa), o fio força para sair, o ambiente fica estagnado, o pequeno trauma se acumula e, com o tempo, aquele tubo perde firmeza ou o fio cai antes de completar sua fase de crescimento.
Essas metáforas ajudam a entender que o problema geralmente não é apenas “tem óleo demais”, mas sim que esse excesso altera o ambiente, cria obstáculos e favorece condições que levam à queda.
7. Conclusão
A queda de cabelo é um fenômeno multifatorial — genética, hormônios, saúde geral, estresse e agentes externos entram em cena. Mas o excesso de sebo no couro cabeludo merece atenção especial porque muitas vezes funciona como um acelerador ou agravante invisível. Ele favorece inflamação, disbiose da microbiota, obstrução folicular e fragilização dos fios.
Felizmente, esse quadro pode ser revertido ou controlado quando adotamos uma rotina consciente de cuidados do couro cabeludo, higienização adequada, produtos focados em equilíbrio (como a linha Quantic Flora) e hábitos de vida saudáveis. Ao agir no ambiente capilar, não apenas no fio, você cria condições reais para que os fios cresçam com mais força, menos queda e mais vitalidade.
Se você está vivenciando oleosidade acentuada no couro cabeludo e queda de cabelo, convido você a observar esse elo: regular o sebo pode ser o passo que faltava para “desatar o nó” do fio fino ou da queda persistente. Explore outros artigos deste blog para entender mais sobre cada caso específico (caspa, sensibilidade, afinamento, quebra) e descubra como adaptar seu tratamento de forma personalizada.
Cuide do seu couro cabeludo como o solo fértil que ele deve ser — e seus fios terão o território certo para florescer.
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